Seminário da Codevasf no Norte de Minas comprova
sucesso da apicultura no semiárido
Minas Gerais avança na produção de algodão e mercado
têxtil
Minas Gerais é considerado o 4º polo brasileiro da indústria têxtil. A
afirmação é da coordenação estadual do Programa Mineiro de
Incentivo à Cultura do Algodão (Proalminas), ação que tem, entre
outros objetivos, o de elevar o nível de produtividade com o
algodão. E mais que isso: gerar impacto na cadeia no setor da
confecção e estimular esse avanço e sua sustentabilidade nos
territórios de desenvolvimento.
Para fomentar a cadeia produtiva, o Governo de Minas Gerais, por
meio do Proalminas, tem como principal medida a isenção de cerca
de 41% do ICMS incidente sobre os produtos industrializados a
partir dessa matéria-prima. A desoneração é concedida às empresas
têxteis que possuem o Certificado de Participação do Proalminas,
emitido anualmente pela Secretaria de Estado de Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Seapa), coordenadora do programa.
Além disso, outra importante
iniciativa do Proalminas é o
Fundo de Desenvolvimento da
Cotonicultura no Estado de
Minas Gerais (Algominas). Com
esta
ação,
busca-se
o
fortalecimento da cadeia da
cotonicultura, a melhoria da
qualidade e o aumento da
produtividade do algodão.
Fonte:
Agência Minas.
Um crescimento, até 2020, de 68% na produção, de 70% no
faturamento e de 44% no número de produtores associados é o que
espera o presidente da Cooperativa dos Apicultores e Agricultores
Familiares do Norte de Minas (Coopemapi), Luciano Fernandes, um
dos participantes do 13° Seminário de Apicultura do Norte de Minas,
evento promovido conjuntamente pela Codevasf, Emater/MG,
Sebrae/MG e Senar/MG que reuniu no dia 06/10 cerca de 400
participantes em Montes Claros (MG).
O 13° Seminário de Apicultura do Norte de Minas discutiu as
potencialidades da apicultura no semiárido norte-mineiro, a
organização da cadeia produtiva e a diversidade do mel produzido na
região. O diretor de Revitalização de Bacias Hidrográficas da
Codevasf, Inaldo Guerra, que esteve presente ao encontro, destacou a
importância da atividade apícola.
O mel de melato de aroeira, uma
substância
encontrada
exclusivamente no ecossistema
Mata Seca, no norte e noroeste de
Minas Gerais, foi um dos assuntos
de destaque do evento. Esse tipo
de mel não é obtido a partir do
néctar das flores. A produção se
dá de forma diferenciada: devido
à escassez de flores durante a
Fonte:
Codevasf.
Prazo de adesão ao Garantia-Safra 2016/2017 termina no
dia 31 de outubro
Os agricultores familiares têm até o dia 31 de outubro para quitar o
boleto de adesão ao Garantia-Safra 2016/2017. O valor é de apenas
R$ 17,00 e o documento pode ser retirado no escritório da Emater-
MG ou nas prefeituras dos municípios beneficiados com o programa.
As inscrições para participar do
programa
terminaram
em
setembro deste ano. Mas, a
coordenadora do Garantia-Safra
pela Emater-MG em Minas Gerais,
Eunice Ferreira, explica que só a
inscrição não é suficiente. “O que
garante
a
participação
do
agricultor no programa na safra
2016/2017 é o pagamento desse
boleto de adesão. O prazo é apenas até 31 de outubro. Passando essa
data, não tem mais jeito”, diz. Segundo a coordenadora, o pagamento
do documento pode ser feito na Caixa Econômica Federal e em casas
lotéricas.
O programa é uma ação voltada para agricultores familiares que se
encontram em municípios sujeitos a perdas de safra devido à seca ou
ao excesso de chuvas. É uma espécie de seguro que conta com a
contribuição do agricultor, prefeitura, governos estadual e federal. O
programa beneficia produtores localizados no Nordeste, na área
Norte e nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri de Minas Gerais, e região
Norte do Espírito Santo. Têm direito a receber o pagamento os
agricultores que fizerem a adesão ao programa e que tiverem
comprovada perda de produção superior a 50%.
Fonte:
Emater/MG.
Integração Nacional quer ampliar benefícios da
renegociação de dívidas rurais
O ministro da Integração Nacional vai negociar com outros
ministérios a ampliação do universo de produtores rurais já
beneficiados pela Lei nº 13.340 - que autoriza a renegociação das
dívidas contraídas com recursos dos Fundos Constitucionais de
Financiamento. A proposta do ministro é de aumentar o período de
contratação de empréstimos com vistas a mitigar os prejuízos
causados pela intensa seca que atinge estados das regiões Norte,
Nordeste e norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Fonte:
Ministério da Integração Nacional.
A Lei 13.340, publicada no
Diário Oficial da União no dia 29
de setembro, traz novidades
importantes aos agricultores
que contraíram crédito. A
primeira delas é a inclusão, pela
primeira vez, da região Norte do
país e do norte dos estados de
Minas Gerais e Espírito Santo.
Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis de Malhas
no Estado de Minas Gerais (Sindimalhas), Flávio Roscoe, as
empresas destinam parte da isenção de ICMS para a manutenção do
fundo. “Este fundo de reserva beneficia diretamente o agricultor,
possibilitando-lhe condições dignas de vida e fixação no meio rural”,
destaca.
Antes o benefício era concedido apenas ao Nordeste. Outra
alteração é que o benefício da renegociação era concedido aos
empréstimos realizados até dezembro de 2008 e, a partir de agora,
vale para os produtores que contrataram o crédito até dezembro de
2011. O percentual de desconto máximo dos débitos também foi
ampliado de 85% para até 95%. Além disso, o prazo para
pagamento das prestações - que serão anuais - terá carência até
2020 e o vencimento da primeira parcela será somente em 2021. A
última prestação está fixada para novembro de 2030.
seca, as abelhas utilizam o néctar da aroeira e o melato, um líquido
doce resultante do processamento da seiva da planta por insetos
(pulgões e cochonilhas), os quais adicionam enzimas específicas e
modificam os açúcares do mel. Este, ao contrário do mel
convencional, possui uma coloração escura, é menos adocicado e não
cristaliza.
Foto: Codevasf.
Foto:
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Foto: Emater/MG.
Foto: IMA.