INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO
 
TÍTULO Prospecção e caracterizaçãode extratos e óleos essenciais de espécies da flora do semi-árido com potencial para controle de Colletotrichum musae em bana prata anã
DESCRIÇÃO A banana é uma das frutas tropicais mais consumidas no mundo, respondendo por, aproximadamente, 10% do comércio mundial de frutas. Nessa esfera, como alimento ou como parte da economia, envolvem mais de 300 milhões de pessoas sendo responsável por cerca de 11,5% dos 76 milhões de toneladas de banana produzidos. O Estado de Minas Gerais cultiva 43 mil ha de banana, com acentuada tendência de crescimento, principalmente nos Perímetros Irrigados do Jaíba e do Gorutuba. Está prevista a ampliação da área do projeto Jaíba durante os próximos três anos, sendo que 16.000 ha foram licitados durante o ano de 1999 e mais 20.000 ha no ano de 2003. A produtividade média nacional é baixa, ou seja, cerca de 1.095 cachos/ha/ano, inferior a 10 t/ha/ano. Este baixo rendimento deve-se a principalmente entre outros fatores a incidência de doenças causadas por fungos, vírus, bactérias e nematóides, tanto em pré-colheita como em pós-colheita. Durante o transporte e comercialização ocorrem perdas devidas às doenças de pós-colheita como a antracnose e a podridão da coroa (MEDINA et al., 1995). O agente causal da antracnose, Colletotrichum musae, possui capacidade penetrar nos frutos ainda verdes e permanecer em infecção latente, sob a forma de micélio dormente, o qual é reativado durante os processos de amadurecimento do fruto (COATES e GOWANLOCK, 1994). Esta estratégia de patogênese de C. musae dificulta muito o manejo da antracnose. A existência das infecções quiescentes, associadas a nenhuma expressão de sintomas, faz com que avaliações do nível de inóculo em frutos só sejam realizadas quando o mesmo estiver maduro. Entretanto, estimativas só na fase de maturação, podem levar a perdas consideráveis (WILLIAMSON, 1994; LAPEYRE de BELLAIRE e MOURICHON, 1997; ISHIKAWA, 2004). Porém, as perdas ficam por conta do consumidor que adquire os frutos sem sintomas, mas quando leva para casa, após dois a três dias os sintomas começam a aparecer e causam deprecição do produto e o inviabiliza par.
LOCAL UNIMONTES
INÍCIO 2011
SITUAÇÃO Em andamento
PESQUISADORES

Coordenador: Dario Alves de Oliveira
Integrantes: Vanessa de Andrade Royo, Barbara Caroline Ferreira Mota, Edson Hiydu Mizobutsi, Afrânio Farias de Melo Júnior, Felipe Queiroz Alvarenga.

FINANCIADOR(ES) Banco do Nordeste do Brasil